AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE TÓXICA E DO PERFIL FITOQUÍMICO DE DIEFFENBACHIA PICTA, PACHIRA AQUATICA E RICINUS COMMUNIS
Resumo
A pesquisa de produtos naturais possui grande relevância na descoberta de novos fármacos. Através desses estudos é possível a identificação de novas fontes de moléculas bioativas e o conhecimento da utilização terapêutica das espécies vegetais. As plantas têm sido uma fonte importante de produtos naturais biologicamente ativos, pois revelam uma gama quase que inesgotável de diversidade em termos de estrutura e de propriedades físico-químicas e biológicas. Diante disso, o presente trabalho teve como proposta realizar a avaliação da atividade tóxica e do perfil fitoquímico das espécies Dieffenbachia picta, Pachira aquatica e Ricinus communis, conhecidas popularmente como comigo-ninguém-pode, munguba e mamona, respectivamente. Foram obtidos extratos etanólicos das folhas dessas espécies, os quais foram avaliados quanto à toxicidade através do ensaio com Artemia salina e a testes fitoquímicos para identificação das principais classes de metabólitos secundários. Os extratos etanólicos das folhas das três espécies mostraram-se atóxicos frente à Artemia salina. Nos testes de prospecção fitoquímica foi possível verificar a presença de flavonas, flavonoides e xantonas no extrato de Dieffenbachia picta, de derivados de cumarina no extrato de Pachira aquatica e de fenóis e taninos no extrato de Ricinus communis, além de ácidos orgânicos, esteroides e triterpenoides nos extratos das três espécies.